terça-feira, 24 de abril de 2007

Como vejo o Mundo

Minha condição Humana me fascina. Conheço o limite de minha existência e ignoro por que estou nesta terra, mas ás vezes o pressinto.

Pela experiência cotidiana, concreta e intuitiva, eu me descubro vivo, porque o sorriso e a felicidade deles e dela me condicionam inteiramente, mas ainda para outros que, por acaso, descobri terem emoções semelhantes às minhas.

E cada dia, milhares de vezes, sinto minha vida –Corpo e alma –Integralmente tributária do trabalho dos vivos e dos mortos. Gostaria de dar tanto quanto recebo e não paro de receber. Mas depois experimento o sentimento satisfeito de minha solidão e quase demonstro má consciência ao exigir ainda alguma coisa de outrem.

Sonho ser acessível e desejável para todos

Uma vida simples e natural de corpo e espírito.

Aprendo a tolerar aquilo que me faz sofrer suporto então melhor meu sentimento de responsabilidade

Como homem, alguns ideais dirigem minhas ações e orientam meus juízos.

Porque jamais considerei o prazer e a felicidade como um fim em si e deixo este tipo de satisfação aos indivíduos reduzidos ao instinto de grupo.

Em compensação, foram idéias que suscitaram meus esforços e me permitiram viver. Chamam-se e bem, a beleza, a verdade.

Senão me identifico com outras sensibilidades semelhantes à minha e se não obstino incansavelmente em perseguir este ideal eternamente na arte e na ciência e na bela música a vida perde todo o sentido pra mim.

Tenho forte amor pela justiça, pelo compromisso social, mas com muita dificuldade me integro com os homens e em suas comunidades.

Não lhes sinto a falta porque sou um eterno solitário.

Sinto-me realmente ligado à pátria, a meus amigos, a minha família no sentido completo do termo. Mas meu coração experimenta, diante desses laços, curioso sentimento de estranheza, de afastamento e o tempo vem acentuando ainda mais essa distancia. Conheço com lucidez e sem prevenção as fronteiras da comunicação e da harmonia entre mim e os outros “Seres humanos”. Com isso perdi algo da ingenuidade ou da inocência, mas ganhei minha independência. Já não mais firmo uma opinião, uma opinião, um hábito ou um julgamento sobre outra pessoa.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Coisas que aprendi na vida até agora.

Aprendi que não importa quanto eu me importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...

Aprendi que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprendi que falar pode aliviar dores emocionais.

Aprendi que levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la.

Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

Aprendi que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprendi que o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.

Aprendi que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprendi que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam.

Aprendi que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa.

Aprendi que sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas. Pode ser a última vez que a vejamos.

Aprendi que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós,mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Aprendi que não devemos nos comparar com os outros, mas com o melhor que podemos fazer.

Aprendi que não importa onde já cheguei, mas onde estou indo.

Aprendi que não importa quão delicado e frágil seja algo, sempre existem dois lados.

Aprendi que leva muito tempo para me tornar a pessoa que eu quero ser.

Aprendi que se pode ir mais longe depois de pensar que não se pode mais.

Aprendi que ou você controla seus atos ou eles o controlarão.

Aprendi que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

Aprendi que paciência requer muita prática.

Aprendi que existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

Aprendi que meu melhor amigo e eu podemos fazer qualquer coisa, ou nada, e termos bons momentos juntos.

Aprendi que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que lhe ajudam a levantar-se.

Aprendi que há mais dos meus pais em mim do que eu supunha.

Aprendi que quando estou com raiva tenho o direito de estar com raiva. Mas isso não me dá o direito de ser cruel.

Aprendi que só porque alguém não o ama de jeito que você quer que ele ame, não significa que esse alguém não o ame com tudo que pode.

Aprendi que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprendi que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens ou fora de cogitação. Poucas coisa são mais humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém.

Algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo.

Aprendi que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido; o mundo não pára para que você o conserte.

(Willian Shakespeare)