quinta-feira, 19 de julho de 2007

O tempo não para !!!

Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando uma agulha num palheiro

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára


Deni - Veloz
Deni

VELOZ
DENI

VOU CORRER TODOS OS RISCOS
TEU OLHAR É UM ABISMO... ME JOGUEI
ESSE AMOR NÃO TEM JUÍZO
É UM AMOR QUE NÃO TEM PREÇO... UM VÍCIO
AGORA
O TEMPO NÃO BATE À PORTA
O TEMPO É VELOZ, NÃO VOLTA NÃO
ATRÁS DE NINGUÉM QUE PERDEU A HORA
VOU CORRER TODOS OS RISCOS
TALVEZ SEJA O TEU ABRAÇO... ABRIGO
ESSE AMOR DESCOMPROMISSO
É UM AMOR SEM ENDEREÇO... AVESSO
AGORA
O TEMPO NÃO QUER DESPERDÍCIO
O TEMPO É VELOZ... NÃO VOLTA NÃO
NÃO SELA O AMOR QUE PERDEU A HORA
O TEMPO É VELOZ DEMAIS
O TEMPO É POR SI VORAZ
O TEMPO NÃO VOLTA
O TEMPO NÃO VOLTA ATRÁS
AGORA
O TEMPO NÃO QUER DESPERDÍCIO
O TEMPO É VELOZ... NÃO VOLTA
NÃO SELA O AMOR QUE PERDEU A HORA

"O espírito não nasce nem morre, apenas entra e sai de corpos perecíveis. O fogo não o queima"

Andas triste por algo que tristeza não merece – e tuas palavras carecem de sabedoria. O sábio, porém, não se entristece com nada, nem por causa dos mortos nem por causa dos vivos.

Nunca houve tempo em que eu não existisse, nem tu, nem algum
desses príncipes – nem jamais haverá tempo em que algum de nós deixe
de existir em seu Ser real.

O verdadeiro Ser vive sempre. Assim como a alma incorporada
experimenta infância, maturidade e velhice dentro do mesmo corpo,
assim passa também de corpo a corpo – sabem os iluminados e não se
entristecem.

Quando os sentidos estão identificados com objetos sensórios,
experimentam sensações de calor e de frio, de prazer e de sofrimento –
estas coisas vêm e vão; são temporárias por sua própria natureza.
Suporta-as com paciência!

Mas quem permanece sereno e imperturbável no meio de prazer e
sofrimento, somente esse é que atinge imortalidade.

O que é irreal não existe, e o que é real nunca deixa de existir.
Os videntes da Verdade compreendem a íntima natureza tanto disto como
daquilo, a diferença entre o Ser e o parecer.

Compreende como certo, ó Arjuna, que indestrutível é aquilo que
permeia o Universo todo; ninguém pode destruir o que é imperecível, a
Realidade.

Perecíveis são os corpos, esses templos do espírito – eterna,
indestrutível, infinita é a alma que neles habita. Por isto, ó
Arjuna, luta!

Quem pensa que é a alma, o Eu, que mata, ou o Eu que morre, não
conhece a Verdade. O Eu não pode matar nem morrer.

O Eu nunca nasceu nem jamais morrerá. E, uma vez que existe, nunca
deixará de existir. Sem nascimento, sem morte, imutável, eterno –
sempre ele mesmo é o Eu, a alma. Não é destruído com a destruição do
corpo (material).

Quem sabe que a alma de tudo é indestrutível e eterna, sem
nascimento nem morte, sabe que a essência não pode morrer, ainda que
as formas pereçam.

Assim como o homem se despoja de uma roupa gasta e veste roupa
nova, assim também a alma incorporada se despoja de corpos gastos e
veste corpos novos.

Armas não ferem o Eu, fogo não queima, águas não molham, ventos
não o ressecam.

O Eu não pode ser ferido nem queimado; não pode se molhado nem
ressecado – ele é imortal; não se move nem é movido, e permeia todas
as coisas – o Eu é eterno.

Para além dos sentidos, para além da mente, para além dos efeitos
da dualidade habita o Eu. Pelo que, sabendo que tal é o Eu, por que
te entregas à tristeza, ó Arjuna?

Se o ego está sujeito às vicissitudes de nascer e morrer, nem por
isto deves entristecer-te, ó Arjuna.

Inevitável é a morte para os que nascem; todo o morrer é um
nascer – pelo que, não deves entristecer-te por causa do inevitável.

Imanifesto é o princípio dos seres; manifesto o seu estado
intermediário; e imanifesto é também o seu estado final. Por isto, ó
Arjuna, que motivo há para tristeza?

Alguns conhecem o Eu como glorioso; alguns falam dele como
glorioso; outros ouvem falar dele como glorioso; e outros, embora
ouçam, nada compreendem.

Eterno e indestrutível é o Eu, que está sempre presente em cada
ser. Por isto, ó Arjuna, não te entristeças com coisa alguma.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Bhagavad_Gita

obs: este texto foi extraido do:
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2007/07/acidente_da_tam.html